A feira do empreendedor da FADBA alcançou um novo patamar! Em meio a 106 participantes de todo o estado da Bahia, o projeto ficou em 2º lugar no prêmio de empreendedorismo Sebrae Nacional. O projeto envolve toda a comunidade acadêmica e sociedade civil, e se trata de um evento que proporciona conexão entre pessoas quer sejam professores, alunos ou empresários que estejam dispostos a contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região.
O prêmio Sebrae de Educação Empreendedora foi criado para reconhecer boas práticas empreendedoras nas instituições de ensino e tem como objetivo identificar, estimular, reconhecer e divulgar as melhores práticas da educação empreendedora no Brasil. As iniciativas premiadas foram divulgadas como práticas bem sucedidas para desenvolver, aperfeiçoar ou fomentar o comportamento empreendedor nos alunos das instituições de ensino em que atuam. Entre quatro categorias, a FADBA se enquadrou na categoria “Ensino Superior“.
Carlos Henrique, gerente regional do Sebrae, explica que o propósito de apoiar este tipo de evento é o interesse mútuo de buscar fortalecer todo o conjunto de estudantes e criar soluções inovadoras para empresas da região.
“Trouxemos outras atividades que vão buscar fortalecer e integrar todo o alunado à questão de empreendedorismo, inovação, criatividade, buscando fortalecer cada vez mais a atuação, deixando esses estudantes mais profissionais e preparados para gerir novos empreendimentos no futuro”, acrescenta.
A edição de 2019 foi a de grande impacto, em parceria com o congresso universitário da FADBA e com o SEBRAE, teve mais de 50% de empreendimentos da comunidade.
A Feira do empreendedor é um projeto que vem amadurecendo ao longo dos anos e cada vez contribuindo mais com formação dos alunos. Atualmente, é um projeto de desenvolvimento profissional que consegue fazer a conexão entre diversos módulos e disciplinas, que os alunos vão aprendendo durante o semestre, com a vida real, com o ato de empreender de criar seu próprio negócio, gerir todos os problemas que envolve um grande negócio e achar solução para esses problemas.
A diferença de estudar isso em sala de aula é que é uma simulação muito distante do mundo verdadeiro, então a feira traz essa possibilidade: o aluno pegar aquilo que ele aprendeu de marketing, logística, fluxo de caixa, trabalhar com estoque, trabalhar com plano de negócio melhor elaborado, ver ameaças, vantagens, diferenciais do negócio dele e viver todo esse negócio no contexto real.
“Essa é a grande sacada em tempo de contribuição para a formação dos alunos: É sair um pouco do universo teórico e poder testar isso no contexto real durante uma semana vinculando aqueles conceitos teóricos ao mundo real. Essa é a grande contribuição. Os alunos costumam dizer que eles eram um antes da feira e ele se veem de outra forma, mais maduros depois da feira” conta o professor Jezreel, coordenador da área de Ciências Sociais e Aplicadas. Eles têm uma semana que faz a prototipagem do problema deles ou do negócio deles, e eles podem testar na vida real como aquele negócio se comporta frente aos diversos desafios do consumo, tanto do lado do investimento como o lado do consumidor também.
Ao comentar sobre a premiação, o professor Jean do Ouro diz: “A feira tem sido uma experiência de grande impacto positivo na formação profissional dos nossos estudantes. Minha gratidão em nome de todos os alunos, professores, coordenadores e demais apoiadores do projeto”.